Autor e fotos: Angela Maria Curioletti

Foi em frente à Escola de Educação Básica (EEB) Sóror Angélica que a administração municipal assinou a ordem de serviço para a pavimentação da rua Rio de Janeiro, obra que ficou a cargo da empresa Gaia Rodovias Ltda. e deverá ser entregue em até 150 dias. Renato Adriano Seibt, administrador da empresa, falou que as obras começam na próxima semana e pediu paciência dos moradores.

A rua Rio de Janeiro corta todo o município, ligando os acessos Norte e Sul e, com a pavimentação, poderá desafogar o trânsito do centro e dar passagem a veículos mais pesados. O investimento do Executivo será de R$ 1.736.880,40 em 29.289,26 metros quadrados de via. Além da pavimentação asfáltica, a rua receberá os trabalhos de drenagem pluvial e sinalização viária.

O prefeito, Geraldino Cardoso, diz que a rua vai melhorar não só o acesso dos moradores daquele local, mas de toda a população, inclusive dos visitantes. “Ela está praticamente intransitável”, frisa. Sobre os custos, consta na lei municipal que o morador pode pagar de 7% a 15% sobre o valor venal do terreno e ainda parcelar em até 24 vezes. Por isso, a prefeitura está bancando a obra para depois receber de forma parcelada dos moradores, mas somente 7%, o mínimo exigido em lei, segundo um acordo feito pelo Executivo, diz o prefeito. Detalhe: o dinheiro que retorna ao município poderá ser reinvestido em outras obras.

Mobilidade urbana

De acordo com a Política Nacional de Mobilidade Urbana, fica a cargo dos municípios estimular o uso de transportes não motorizados, criando-se oferta de rede cicloviária segura e sinalizada, com faixa de domínio. Hoje, as ruas centrais do município tem espaço para os ciclistas, em projeto iniciado na gestão passada, mas não adotado pela atual administração.

Questionado sobre o projeto seguir um modelo diferente, que não contempla ciclovia nem o estacionamento paralelo (será oblíquo), Cardoso diz que fez de acordo com o que o Plano Diretor oferece, com várias formas de pavimentação e modelagem. “Utilizamos este porque achamos que é o mais adequado para a rua no momento”, explica. Mas, ele não descarta que, no futuro, a rua possa ser remodelada, ganhando ciclovia, por exemplo. “O mais importante agora é a pavimentação da via”, finaliza.

História da rua

O traçado final das ruas da cidade, incluindo a rua Rio de Janeiro, foi definido em meados da década de 80, logo após a aprovação do Plano Diretor. O primeiro calçamento da referida rua foi feito entre as ruas Coronel Bertaso e Dom Pedro II. Já a primeira quadra asfaltada foi entre a avenida Brasil e a Gílio Rezzieri, em 1998. Outras duas quadras ganharam asfalto em 2004.