Autor: Marcelo Coan
Foto: Arquivo/Minutta

Na contração do cenário estadual e federal, que no mês de abril apresentou novamente déficit na geração de emprego, São Lourenço do Oeste volta a apresentar superávit. De acordo com os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, o município fechou o mês de abril com um saldo positivo de 64 vagas. Foram 266 admissões contra 202 desligamentos. No Estado de Santa Catarina houve um déficit de 2.772 empregos. No país o déficit foi de 62.844.

Outros municípios da região também apresentaram superávit de vagas de empregos no mês de abril. Entre eles, Campo Erê (5), Coronel Freitas (5), Novo Horizonte (2), Quilombo (3), São Bernardino (11), Galvão (2), São Domingos (2), Anchieta (10) e Palma Sola (2). Teve também aqueles que apresentaram déficit em vagas de empregos. Entre eles está Formosa do Sul (-3) e Coronel Martins (-1). Jupiá está entre os que apresentaram igualdade nas admissões e desligamentos.

Setores

Em São Lourenço do Oeste, enquanto que setores como comércio e construção civil fecharam seis vagas de emprego, indústria de transformação e prestação de serviços criaram novas oportunidades. Juntos, os dois setores geraram 70 novas vagas.

Recuo

No geral, conforme os dados do Caged divulgados na quarta (25) pelo Ministério do Trabalho, houve um recuo no fechamento de vagas de trabalho no país. O fechamento de 62.844 postos de trabalho com carteira assinada no mês foi o menor resultado negativo desde abril de 2015.

No acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, o país perdeu 378.481 empregos formais. Nos últimos 12 meses, já foram reduzidas 1.825.609 de vagas formais. Os números levam em conta a diferença entre demissões e contratações. Quase todos os setores da economia demitiram mais do que contrataram. Em abril, o país registra 39,315 milhões de trabalhadores com carteira de trabalho assinada.

A agricultura foi o setor com maior geração de empregos, com 8.051 novos postos, um aumento de 0,52%, principalmente por razões ligadas à sazonalidade das atividades de cultivo do café e da cana-de-açúcar. A administração pública ficou em segundo lugar, gerando 2.255 postos.

O setor de comércio foi o líder no fechamento de vagas em abril deste ano, com 30.507 demissões – seguido pela construção civil, que registrou 16.036 vagas fechadas.