Informações e foto: Polícia Militar

O trabalho integrado entre policiais militares de Chapecó, São Carlos e Águas de Chapecó, todos do 2º Batalhão de Polícia Militar/Fronteira (2ºBPM/Fron), aliado a busca rápida e eficiente, resultou na captura de dois autores de roubo a mão arma a um mercado de São Carlos. As prisões aconteceram por volta das 11h de quarta-feira (5), na cidade de São Carlos.

O roubo se deu em um bairro afastado do centro, no Balneário de Pratas, que fica às margens do rio Uruguai, na divisa com o Rio Grande do Sul. Além de grupamentos especializados da Polícia Militar de Chapecó, como Pelotão de Patrulhamento Tático (PPT), Cavalaria e Pós-Crime, a operação de captura contou também com o apoio do Serviço Aeroespacial de Fronteira (Saer/Fron) da Polícia Civil.

Tudo começou por volta da 10h, quando a Polícia Militar de São Carlos recebeu uma ligação informando assalto a mão armada em um mercado. Segundo testemunhas, dois indivíduos encapuzados e armados com um revólver, entraram no mercado e anunciaram o roubo. A dupla pegou cerca de R$ 300 em dinheiro e fugiu.

A guarnição da Polícia Militar local iniciou as buscas e solicitou apoio a Chapecó. Em seguida, as equipes fizeram buscas nas imediações e seguiram o rastro dos suspeitos pela barranca do rio Uruguai. Os policiais verificaram que os fugitivos tinham passado pelas chácaras vizinhas do rio e tomado a direção da cidade. Com o auxílio de populares, que passaram informações, em uma ação rápida e precisa, os autores foram localizados próximo a uma parada de ônibus, já na cidade de São Carlos.

No momento da abordagem, eles já haviam trocado de roupa, mas estavam com o dinheiro e acabaram confessando o crime. A arma utilizada não estava com eles. Foram identificados como um menor de 17 e um adolescente de 18 anos, ambos residentes na cidade de Palmitos.

Após algumas indagações, um dos suspeitos contou onde havia abandonado a arma, que foi localizada, sendo um revólver calibre 32 municiado com seis munições intactas. Diante dos fatos, os dois foram conduzidos à Delegacia de Polícia local para os procedimentos cabíveis. Ambos tinham tatuagens de palhaço no corpo, uma forma conhecida de apologia ao crime.