Vereador requer informações sobre chamamento de concursados

Política
São Lourenço do Oeste | 14/11/2016 | 10:15

Autor: Marcelo Coan
Foto: Arquivo/Minutta

Por meio de um requerimento, na sessão de sexta-feira (11) do Legislativo lourenciano, o tucano Edilso Paulo Ranzan solicitou informações sobre o chamamento de pessoas aprovadas em concursos no ano de 2013 e 2016. O documento é dirigido ao prefeito, Geraldino Cardoso.

De acordo com o proponente, o pedido de informações é baseado em questionamentos feitos pela sociedade. Ele conta que outros vereadores também foram questionados. O vereador defendeu o pedido alegando que em alguns momentos, quando os professores pedem a valorização do magistério, o Executivo afirma que existe uma diminuição no número de alunos – hoje 60% do salário dos professores é composto por recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), ou seja, é baseado no número de alunos. Com base nisso, o tucano questiona se no futuro o município não terá problemas com o pagamento folha, já que novos professores estão sendo admitidos.

Além disso, o vereador fala que há uma divisão de turmas. “Um professor tem plena condição de trabalhar com 20 alunos numa série. Não precisa fazer divisão”, avalia. Também questiona os motivos para o chamamento dos concursados em 2013 somente agora, no fim do mandato. Ranzan disse que se o requerimento for respondido, ele terá condições de analisar se as dúvidas são pertinentes ou não. “Se estiver tudo correto, vou ser humilde de reconhecer e usar a tribuna para falar que estava correto."

Apesar de questionar algumas situações, o tucano admite que perante a lei as efetivações são legais, contudo, levanta uma dúvida quanto a moralidade. “Como que o profissional vai ser contratado agora que faltam 22, 23 dias de aula? Essa pessoa que vai ser contratada em janeiro já vai ter férias? Vai receber 30 dias sem trabalhar? Por que não deixa para contratar o ano que vem?”

Segundo o vereador, há algumas questões que não estão bem claras. “Não é para ofender e desconfiar de ninguém, mas eu preciso ter as informações, pois quem me elegeu não foi o prefeito e nem a secretária de Educação. Eu fui eleito por essas pessoas que estão me questionando”, defende.